22.2.13

.Um cogumelo no prado!

 
O pequeno esporo caiu desamparado (e muito assustado!) na orla da floresta. A terra fértil deu-lhe aconchego; o sol aqueceu-o como um pai extremoso; a chuva encorajou-o a sair da terra com confiança.
Tanto mimo não foi em vão: pôs os olhos no horizonte e cresceu, cresceu, cresceu…
Alheio à efemeridade da sua condição, forte e belo, o cogumelo assume-se como o rei do prado!
 
 
António Pereira

 


1 comentário:

  1. Olá, António!

    Ora, já visitei este seu novo espaço, li os seus textos e o poema de Pessoa, também, tal como vi as fotografias, por si tiradas.

    Esta do cogumelo está giríssima, e o texto que acompanha a imagem é feito por um Professor de Português, portanto, corretamente executado.

    Parabéns e que tenha muitos leitores.

    Beijo da Luz.

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